terça-feira, 17 de junho de 2008

Inglês

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA E FISIOTERAPIA - ESEFFEGO
PÓS GRADUAÇÃO – LATU SENSU EM DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA





Lusimar Augustinho da Silva (Lucimar)







O INGLÊS COMO IDIOMA CURRICULAR NA UNIVERSIDADE BRASILEIRA











Goiânia, 2007
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA E FISIOTERAPIA - ESEFFGO
PÓS GRADUAÇÃO – LATU SENSU EM DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA









O INGLÊS COMO IDIOMA CURRICULAR NA UNIVERSIDADE BRASILEIRA





Lusimar Augustinho da Silva (Lucimar)









Goiânia, 2007
O INGLÊS COMO IDIOMA CURRICULAR NA UNIVERSIDADE BRASILEIRA1


Lusimar Augustinho da Silva (Lucimar)2
Profª. Ms. Miriam Bianca Amaral Ribeiro (Orientadora)3



RESUMO

A Universidade do Brasil não tem fornecido elementos para que os alunos tenham condições de obter o inglês como segunda língua, sendo um inglês fluente. O papel do inglês tanto na formação do universitário quanto do profissional é de extrema importância. É importante salientar que até neste próprio artigo (e em todos como regra) é solicitado o resumo do trabalho em inglês, e toda seleção para mestrado é solicitado uma língua e doutorado duas línguas é a proficiência em língua estrangeira. Sabe-se que a Reforma Universitária não se preocupou com este tema que é vital para um desenvolvimento num mundo onde o inglês é a língua universal. Sendo que quando não foi incluído na grade curricular deste curso de docência universitária, metodologia do ensino ou didática, citando apenas como uma crítica, do ponto de vista didático o inglês pode auxiliar tanto o aluno quanto o professor em suas pesquisas. Este novo mercado para o ensino de inglês no Brasil cresce rapidamente e torna-se muito vulnerável ao comércio improvisado e amador, uma vez que é difícil para quem ainda não fala a língua estrangeira avaliar a qualidade do que lhe é oferecido. É comum o aluno estudar dois anos e se dar conta de que o método não deu resultado. Além disso, diferentes pessoas têm diferentes necessidades. A eficácia do ensino será maior se as atividades forem adaptadas ás necessidades e aos interesses específicos de cada grupo e de cada aluno. Portanto cabe á universidade desenvolver seu papel auxiliando seus alunos na obtenção do inglês.

Palavras chave: Ensino de inglês. Fluente. Idioma. Ensino superior. Habilidades Linguísticas.




SUMMARY

The University of Brazil has not supplied elements so that the pupils have conditions to get the English as second language, being an English fluente. The paper of the English in such a way in the formation of the college student how much of the professional it is of extreme importance. It is important to point out that in this proper article (and all as rule) he is even requested the summary of the work in English, and all mestrado election for is requested a language and doutorado two languages it is the proficiency in foreign language. One knows that the University Reformation if did not worry about this subject that is vital for a development in a world where the English is the universal language. Being that when was not enclosed in the curricular grating of this course of university docência, methodology of education or didactics, citing only as a critical one, of the didactic point of view the English can assist the pupil in such a way how much the professor in its research. This new market for the education of English in Brazil grows quickly and becomes vulnerable the improvised commerce very and amateur, a time that is difficult for who still does not say the foreign language to evaluate the quality of that it is offered to it. The pupil is common to study two years and if to give account of that the method did not give resulted. Moreover, different people have different necessities. The effectiveness of education will be bigger if the activities will be adapted ace necessities and to the specific interests of each group and each pupil. Therefore university fits á to develop its paper assisting its pupils in the attainment of the English.


key Words: Education of English. Fluente. Language. Superior education. Linguísticas abilities.
















Introdução

Este artigo pretende demonstrar que a universidade do Brasil não tem fornecido condições para que seus alunos aprendam o inglês como segunda língua, sendo o inglês fluente, e assim inserir o inglês na grade curricular da universidade brasileira como disciplina obrigatória. O Brasil tem a característica do monolinguismo que por sua vez é excludente tanto individual quanto socialmente. É estudado neste artigo também a Reforma universitária que em seu conteúdo não solicita o idioma inglês, tornando então a aquisição de um novo idioma ainda mais urgente para a universidade e os alunos. E no mesmo artigo citando apenas como uma crítica ao curso de pós-graduação em docência universitária da Ueg – Esefego – Goiânia - Go, que não tem metodologia do ensino superior ou didática, o inglês contribui para as pesquisas docentes. Será apresentada a origem da língua inglesa e a sua origem no Brasil, sendo que a intenção não é a aculturação e sim demonstrar o inglês como ele é e sua necessidade de aprendizado. Pode-se perceber esta, no próprio abstract deste trabalho, no qual é regra em trabalhos científicos, ao se solicitar seleção para mestrado é preciso proficiência (Conhecimento Perfeito), em uma língua estrangeira, para doutorado em duas línguas. Portanto o inglês é parte do desenvolvimento intelectual daquele que o adquire, pois este é a língua mais falada no mundo. Inserir o inglês na universidade brasileira é sinônimo de conhecimento e valorização da educação do brasileiro como um todo.
Este trabalho está divido em três partes; Na primeira parte é demonstrada a origem da língua inglesa, como um breve histórico. Na segunda parte tem-se o papel da língua inglesa na formação do Universitário e do Profissional e a história do ensino de inglês no Brasil, relacionando-o também ao curso de Administração de Empresas. E na terceira parte a pesquisa de campo e sua análise.
Ao terminar o artigo ficou perceptível que o inglês pode ser combinado com outras disciplinas e ser aplicado como inglês fluente, com um ótimo aproveitamento de seu conteúdo no ensino-aprendizagem. Também ao se aprender um novo idioma é importante colocar a questão da identidade cultural do País da língua nativa e da língua de aquisição em estudo, o qual não deve interferir de forma a prejudicar a identidade cultural do próprio país e nem do aprendizado da nova língua.

A Origem da Língua Inglesa: O Inglês e sua História

A Língua Inglesa é fruto de um passado Histórico e Tradicional

A língua inglesa é fruto de um passado histórico e tradicional. Há sinais de presença humana nas ilhas britânicas antes da última era do gelo, quando estas ainda não haviam se separado do continente europeu e antes dos oceanos formarem o canal da mancha. Este fenômeno geológico que separou as ilhas britânicas ocorrido a cerca de sete mil anos, também isolou os povos que lá viviam dos conturbados movimentos e dos obscurantismos da Idade Média na Europa. A história da Inglaterra inicia com os celtas por volta de 1000 anos A.C. depois de muitas migrações vários dialetos da línguas indo-europeias4 tornam-se grupos de línguas distintos sendo um destes grupos os celtas. Que chegou a ser o principal grupo de língua na Europa, então os Celtas sofreram um ataque de seus inimigos Scots e Picts. Contudo como a antiga Roma já não dispunha de recursos para ajudar os Celtas em 449 A.D., estes recorrem ás tribos germânicas: Jutes, Angles, Saxons e Frisians para buscar ajuda. Porém estes tornam-se aproveitadores e invadem a partes mais férteis da Gran-Bretanha, massacrando a população local. Como conseqüência quase não ficaram traços da língua celta no inglês, e são os dialetos germânicos falados pelos anglos e pelos saxões que vão dar origem ao inglês. A palavra England originou-se de Angle-land ( Terra dos anglos). E ocorre agora sua divisão.

O Inglês em suas três divisões: Old English, Middle English eModern English.

A partir de então, a história da língua inglesa é dividida em três períodos: Old English, Middle English e Modern English: No Old English a primeira metade do século 1 quando ocorreram as invasões germânicas , marca o início do período denominado Old English. Em 432 com A.D. St. Patrik ocorre a introdução do cristianismo que rejeita a cultura celta e sua associação com a bruxaria, no qual ainda hoje Halloween em 31 de outubro, é exemplo remanescente da cultura celta na visão do cristianismo. O vocabulário de origem greco-latina, introduzido pela cristianização expandiu a linguagem anglo-saxônica na direção de conceitos abstratos. Ao final do século 8 os Vikings da Dinamarca atacam a Inglaterra, exercendo influência sobre o Old English.
No Middle English, ( entre 1100 e 1500d.c.) a língua inglesa em função da conquista pelos normandos de Hastings contra a Inglaterra, fez com que o inglês sofresse a influencia do francês, porém a língua inglesa recuperou seu prestígio no final do século XV, influenciado tanto pelo sentimento do nacionalismo como pelo advento da imprensa, que divulgava o mesmo padrão lingüístico e da literatura principalmente de Geoffrey Chaucer, conhecido como “ o Pai da literatura inglesa”. Depois disso não foi registrado mais nenhuma mudança drástica, principalmente pelo fato de nunca mais a Inglaterra ter sido exposta a nenhuma invasão estrangeira resultando no que chamamos de Modern English (1500), período de padronização e unificação da língua falada até hoje. Ocorre assim a contribuição de William Shakespeare (1564 -1616), que corrobora para uma forte influência no desenvolvimento de uma linguagem literária. E em 1620 ocorre a imigração para os Estados Unidos.

O Inglês Britânico e o inglês Americano

Em 1620 os primeiros imigrantes ingleses chegam á América do Norte, Este período de colonização marcou o início da presença do inglês no mundo. Então após a Independência dos Estados unidos, em 1776 , o dialeto norte-americano já mostrava um vocabulário distinto em relação ao inglês da Inglaterra, em função da influência das culturas indígenas nativas e do espanhol das regiões colonizadas pela Espanha. Entretanto as diferenças entre o inglês britânico e o norte-americano atualmente, se caracterizam basicamente pela pronúncia além de pequenas diferenças no vocabulário. Conforme Shütz (2005), é difícil entretanto se alcançar conclusões definitivas, sobre as diferenças porque a questão é mais complexa do que parece , a classificação: Inglês Americano e Inglês Britânico é imprecisa, dentro destes pode-se verificar dialetos com diferenças quase tão acentuadas, quanto observadas entre eles próprios. Teria-se que conceituar British e American com mais precisão o que excluiria outros dialetos, o que comprometeria a validade do estudo. Entretanto são comuns as diferenças existentes entre o inglês britânico e o americano.

A Lingüística e sua Contribuição - Vygotsky – Piaget - Chomsky

As concepções de Vigotsky sobre o processo de formação de conceitos remetem ás relações entre pensamento e linguagem à questão cultural no processo de construção de significados pelos indivíduos, ao processo de internalização; Ou seja o aprendizado de um novo idioma também está submetido ao meio em que vive para absorver o conhecimento desejado, sendo assim a questão cultural ocorre naturalmente, muitas vezes os fatores culturais podem interferir na aprendizagem de forma negativa prejudicando o ensino de línguas, é importante então valorizar a contribuição da lingüística para o aprendizado. Para Vigotsky “a estrutura da língua que uma pessoa fala influencia a maneira com que esta pessoa percebe o universo...” Schütz (2004) . Tanto para o animal como para o Homem pensamento e linguagem têm origens diferentes. Inicialmente o pensamento não é verbal e a linguagem não é intelectual, suas trajetória não são paralelas, elas se cruzam. Portanto existe uma inter-relação fundamental entre pensamento e linguagem, um proporcionando recurso ao outro. Desta forma a linguagem tem um papel essencial na formação do pensamento e do caráter do indivíduo. Conforme Vigotsky “uma característica essencial do aprendizado é que ele desperta vários processos de desenvolvimento internamente”, os quais funionam apenas quando a criança, interage em seu ambiente de convívio. Sendo assim no caso do aprendizado de línguas, a autenticidade do ambiente e o grau de afinidade entre seus integrantes são elementos essenciais para que o aprendiz sinta-se parte deste ambiente, características que dificilmente predominam em salas de aula convencionais; Ou seja o ensino formal pode não ser eficiente, é preciso combinar as práticas pedagógicas com o meio em que se vive.
Piaget concluiu que o desenvolvimento intelectual é o resultado da interação de fatores hereditários e ambientais, isto é: Ele também defende a teoria da aquisição da linguagem e seus comportamentos lingüísticos , relacionados com seu meio. E afirmou que o crescimento cognitivo5 é como uma extensão do crescimento e como sendo governado pelas leis e princípios, enquanto a criança se interage como o mundo o conhecimento é inventado e reinventado. Os estudos de Piaget são tidos como os melhores para o desenvolvimento cognitivo.
Em Nina Spada da Universidade de Toronto (1995), é demonstrado que uma das maiores contribuições para o ensino de língua estrangeira e segunda língua, foi a concepção de lingüística estrutural, que quando combinada com a teoria behaviorista de aprendizagem levou ao desenvolvimento do método audiolingual . Esse método considerado o primeiro método científico de ensino de língua passou a dominar a área por muitas décadas antes da chegada da “ revolução lingüística “ de Chomsky, no final dos anos de 1960, com a introdução da gramática universal (GU)6. A idéia de que existe uma gramática universal das línguas humanas, se originou, com a visão de Chomsky sobre a aquisição da Língua Materna ( L1), contudo mesmo que Chomsky não tenha interesse por aprendizagem da Segunda Língua ( L2), seu trabalho influenciou as duas áreas.


O Preconceito Lingüístico

Ao pesquisar este artigo foi encontrado um grande preconceito contra o inglês e a aprendizagem da segunda língua de forma geral. Entretanto sabe-se que a identidade cultural de seu País deve ser “preservada” sem deixar ocorrer esta interferência que é prejudicial ao desenvolvimento tanto pessoal quanto de sua nação, é natural que haja o preconceito, no entanto é preciso saber diferenciar e valorizar a aquisição de um novo idioma. Contudo o inglês tem uma posição privilegiada. Uma citação importante:

Assim, são teus inimigos todos aqueles que se sentem ofendidos pelo fato de ocupares o principado; E também não podes conservar como amigos aqueles que te puseram ali, pois estes não podem ser satisfeitos como pensavam.
(Maquiavel).

Conforme Viana (2004), existe uma ligação indissolúvel entre Linguagem; Escrita e Educação com os processos de dominação , isto é, a fonte do “preconceito lingüístico”, está relacionada com a escola, que também reproduz desigualdades sociais. Para Viana7 a linguagem é um fenômeno social e está ligada ao processo de dominação, tal como o sistema escolar que é a “fonte da dominação lingüística”. Ou seja além de a linguagem estar relacionada com os processos de dominação (Elites dominadoras, Formadores de opiniões, etc) ele afirma que a própria escola também gera preconceito lingüístico o qual gera desigualdades sociais, que tornam-se conseqüência de tal atitude dos processos de dominação. Contudo o preconceito linguístico é ocultado nas entrelinhas em todas as suas formas com a intenção de restringir o aprendizado de línguas e em específico contra o inglês. Sendo assim a aprendizagem de um novo idioma envolve mais que lingüística, conhecimento, envolve também Educação e desenvolvimento intelectual, cidadania e amor ao seu País.

Ser Bilíngüe

Citando como uma das Hipóteses ao inserir o inglês fluente na universidade existe o fato de o Brasil poder passar a ser um país bilíngüe, entretanto a educação bilíngüe exige um perfil sociolinguístico onde a pluralidade da língua vem na língua nativa e na segunda língua, sendo assim é necessário também obter um bom conhecimento de sua língua nativa, e então adquirir conhecimento sobre a nova língua. A falta de consciência lingüística põe o ser humano em seu próprio mundo sem buscar novos conhecimentos de uma nova língua.
Embora reconhecendo a língua dominante (língua nativa), como fator importante esta deve ser vista como motivação característica para aquisição na nova língua. Em seu site Shutz (2004), afirma como título de uma pesquisa: que o Monolingulismo é o analfabetismo dos tempos atuais, logo exclui as pessoas naturalmente. Pesquisas recentes mostram que o estudante bilíngüe se desenvolve melhor nas áreas “Cognitivas” . Entretanto ao desenvolver este trabalho é notável que o falar bilíngüe não é para todos, pois deve haver interesse e iniciativa em aprendê-lo, percebe-se ainda que o falar em inglês também não é para todos, mais que interesse este requer atitude , quebra de paradigmas e responsabilidade ao manter seu padrão linguístico. Tem se a autora Mello, H. A. B. (1999) que em seu livro , pág.:17 : O Falar Bilíngüe, afirma que:

O bilingüismo é um fenômeno que tem sido estudado segundo várias perspectivas como, por exemplo, a social, a psicolingüística, a educacional, a política, a econômica etc.

Porém a autora afirma também que o falar bilíngüe diz respeito não somente ao uso da língua, mas também de atitudes e comportamentos das pessoas em relação ao meio social. Sendo assim é perceptível que adquirir uma nova língua é mais que um novo idioma, e não é simplesmente uma ferramenta de comunicação. Concluindo o fato é que quando ocorre a aprendizagem de um novo idioma há a aquisição simultânea e sucessiva de duas línguas (L1 e L2) , por isso ao invés de interação pode ocorrer segregação.

O inglês fluente

Existem vários tipos de inglês, como por exemplo o inglês básico, o inglês para secretariado, o inglês básico para informática, ou ainda o inglês instrumental; Que é utilizado apenas para a leitura e escrita. Neste artigo o estudo se desenvolve em torno da inserção do inglês fluente, que leva ao domínio do idioma inglês. Em inglês esta referência é descrita como: Language Acquisition X Language Learning8 que são dois conceitos bastante diferentes, mas pouco compreendidos. No Language acquisition, ocorre um processo de assimilação natural, subconsciente, intuitivo, devido também á interação de situações reais de convívio humano onde o aprendiz se desenvolve como sujeito ativo. Em resumo acontece o domínio da língua estrangeira de forma natural. No Language Learning a atenção é dedicada á sua forma escrita e é um processo progressivo e cumulativo em geral ligado a um plano didático predeterminado que inlcui memorização de vocabulário e tem por objetivo proporcionar conhecimento metalinguístico. Em resumo o aluno aprende o inglês mas não o domina como idioma fluente. O que é comum acontecer até nos próprios cursos de Letras da universidades brasileiras.
Explicando a diferença , o fato é que uma situação é aprender o inglês e outra situação é realmente adquirir e dominar o idioma, de forma fluente. Embora Krashen (1988), defenda que Language Acquisition é mais eficaz que Language Learning; Deve haver um equilíbrio entre estes, inserindo um aprendizado individualizado num ambiente bicultural conforme o que o aluno necessitar, nas práticas pedagógicas.

A Defesa do Ensino de Inglês

Em H.G. Widdowson (1991), O ensino de línguas para a comunicação, tradução de: José Carlos P. de Almeida Filho, os cursos de línguas são quase sempre definidos com base nas quatro habilidades da linguagem: Compreender a linguagem oral, falar, ler e escrever. E ele afirma que o ensino línguas implica desenvolver as habilidades como um todo e que é necessária a prática. E que portanto a pessoa que desenvolve uma língua, sabe mais que compreender a fala, ler e escrever orações, pois estas orações são utilizadas para se conseguir um efeito comunicativo. E o aluno terá que desenvolver a sua “competência Comunicativa” . No mesmo livro (pág.:82), é afirmado que:

“A sugestão, portanto, é que o ensino do discurso e das diferentes convenções que determinam a coerência, pode se levado a bom termo através da vinculação com o ensino de outras disciplinas, trazendo assim o ensino da língua estrangeira, para mais perto do ensino da língua materna”.

Ou seja é perfeitamente aceitável combinar o inglês com outras disciplinas obtendo um ótimo resultado.
Em Chagas V. (1982), no livro Didática Especial de Línguas Modernas, o percurso da lingüística aplicada é a evolução do ensino de línguas, e é preciso compreender a importância do aprendizado como um todo.
Em Leffa, V.J. (2003) Análise Automática da resposta do aluno em ambiente virtual, que defende também o ensino de línguas On-line: Afirma que a introdução das tecnologias tem levantado questões teóricas e práticas sobre o ensino da língua materna e estrangeira. E que o projeto tecnológico tenta aproximar os dois lados prático e teórico para facilitar os recursos de aprendizado.
Em Chiarottino Z.R. (1980), a aprendizagem aplicados no ensino de inglês conforme Piaget: aprender envolve temas em psicologia relacionados ao cognitivo.
Em Sarmento, S. e Miller, V. (2004) no Livro: O Ensino do Inglês como Língua Estrangeira – Estudos e Reflexões, o ensino de inglês envolve diferenças individuais, e a aprendizagem da língua estrangeira se relaciona com o meio em que se está vivendo o aprendiz. E envolve aspectos culturais nos quais há casos em que os aprendizes não parecem ter tido oportunidades para desenvolver sua consciência crítica em relação ás outras culturas.
Em Stevens C. e Cunha, M. (2003): Caminhos e Colheitas : Ensino e pesquisa na área de Inglês no Brasil, Numa visão geral do ensino de línguas no Brasil, o ontem e hoje também deixa a desejar.
Sendo assim ao defender-se o ensino de inglês na universidade brasileira, tem-se um rico material educacional e de aprendizagem onde o inglês como novo idioma, como segunda língua tem seu papel na formação do universitário e do profissional não somente como uma nova formação lingüística que requer do aprendiz interesse e iniciativa, tem-se a aquisição de uma nova língua que é inclusiva á identidade cultural de seu país, conhecimento sociolingüístico, e mais que desenvolvimento intelectual, tem-se ainda a obtenção e a oportunidade de contribuir para o crescimento progressivo de seu país em todos os aspectos.


Para quem ainda não fala outro idioma é difícil avaliar o valor do que lhe está sendo oferecido

Conforme Shütz (2006), é necessário entender que línguas geralmente são fenômenos complexos de difícil controle e irregulares. A estrutura gramatical de uma língua, pode ser muito complexa e abstrata, para ser ensinada e definida por regras, e ainda que se aprenda algo desta forma, não se transforma em “habilidade comunicativa. O fato é que para se aprender o idioma com suas “irregularidades” (que são até naturais), é preciso ter familiaridade com o mesmo. Em geral é ensinada a teoria sem a prática, sendo assim é preciso dedicar mais tempo á prática oral, e menos tempo com textos e estruturas gramaticais. O aluno deve ser receptivo ao aprendizado, tendo além de iniciativa, disponibilidade para adquirir o idioma e então querer dominá-lo fluentemente.
A aquisição da linguagem envolve o processo de ensino-aprendizagem do inglês como segunda língua ou língua estrangeira, com uma característica um tanto específica, e exige do aprendiz a atitude de querer dominar o idioma, pois o aprendizado de um novo idioma tem suas particularidades e requer dedicação e habilidades lingüísticas. Para quem não fala outro idioma é natural que este tenha dificuldade de compreender e avaliar o valor do idioma que lhe é oferecido, ainda que este seja de fácil acesso, ocorrerá resistências do próprio aprendiz. É aconselhável pensar em inglês, ter um vocabulário próprio e suficiente, associar a palavra inglesa diretamente a noção ou imagem do objeto correspondente; Isto significa que não é preciso aprender repetindo. Para falar em inglês é preciso saber como construir frases conforme as regras do idioma em questão, sendo necessário armazenar as regras de Gramática até que os domine com perfeição.
Portanto a importância de se aprender um novo idioma, está relacionada também á uma mentalidade uma ideologia do monolinguismo e da falta de abertura cultural entre os países. Entretanto cabe ao aprendiz de um novo idioma decidir aprender o inglês como segunda língua, e não apenas como mais um conhecimento, deve haver atitude, iniciativa para absorver todo o processo de ensino e aprendizagem em cada aspecto da língua que está sendo estudada.

A importância do Professor de inglês

A postura de um professor de inglês diante da língua que ensina não deve ser a postura de quem é superior ao aprendiz. O papel do professor envolve suas crenças, sua personalidade, sua habilidade; Pois o professor ensina motivado pela sua experiência. O professor deve possuir boa proficiência oral, facilidade de relacionamento e sensibilidade em lhe dar com as pessoas que têm diferentes graus de autoconfiança e desenvolver a auto-estima e autoconfiança do aprendiz. Deve ter conhecimento nas áreas de psicologia educacional, lingüística comparada e diferentes métodos de ensino de línguas.
E em específico o papel do professor brasileiro de inglês está em refletir sobre a necessidade de uma prática pedagógica e de consciência cultural tanto sobre o país da língua nativa quanto da língua ensinada. Pois não há como separar a língua da questão cultural. Existem ainda fortes indícios de que o professor de inglês no Brasil é alienado, porém isto não deve permanecer em sua carreira, pois este possui o domínio do idioma que lhe abre portas de conhecimento, e línguas é poder e intelecto. E mais que habilidade comunicativa desenvolve constantemente seu potencial.

O Latim e o Inglês

O inglês possui em média 50% de seu vocabulário proveniente do latim. Porém é principalmente no vocabulário técnico e científico que surgem as maiores semelhanças entre as duas línguas, Shütz (2004), mas ocorre também no vocabulário cotidiano palavras que são familiares como por exemplo: aspect, company, governement, human, modern, music, etc. O latim pertence ao grupo itálico da grande família das línguas indo-européias, mais falado em Roma estendeu-se por toda a Itália e á parte da Europa Ocidental da atual Romênia até Portugal, dando origem ás línguas latinas, foi a língua de literatura e língua franca mais falada em toda a Europa. Haviam muitos dialetos9 contudo o latim prevaleceu durante a antiguidade romana e a idade média européia. De acordo com Leffa (2007), o latim surgiu na antiguidade em um milênio antes do inglês.
Em 55 e 54 a. C. ocorrem as primeiras invasões romanas de Júlio César e em 44 A. D. ocorre a terceira invasão do Imperador Claudius, anexando a ilha britânica ao Império Romano até os limites da Caledônia, hoje Escócia e nesse período o latim começa a exercer influência na cultura celta-bretã, durante três séculos e meio; Com isto palavras latinas passaram a ser usadas para muitos dos novos conceitos de forma natural. O latim deu origem a um grande número de línguas européias como o português, o espanhol, o francês, e muito da essência do inglês. Línguas como o inglês e alemão que não tinham procedência romana, tiveram a gramática latina utilizadas em seus vocabulários. É comum encontrar traços de latinidade, em específico vocabular, em todas as línguas, ainda que por intermédio do francês, do castelhano, do português e até do inglês. É natural a presença do latim nas línguas modernas e clássicas.
O Papel da Língua Inglesa na Formação do Universitário e do Profissional

O Papel do Inglês na Universidade

O ensino de inglês na universidade se restringe aos cursos de letras em todo o Brasil. Mas é comum o estudante se formar e ainda assim não dominar o inglês fluente. O autor Almeida Filho (1998 – pág.: 8) afirma que:

Na lingüística aplicada, mas tradicionalmente contida no âmbito das Letras, tem sido nos grandes centros universitários brasileiros uma das mais protegidas das mudanças de paradigmas de investigação e uma das mais tardias nas ciências humanas em se realinhar espistemologicamente com a pesquisa experimental empírica em contextos nacionais. A visão retrógrada das Faculdades de Filosofia e Estudos da Linguagem quanto á natureza do conhecimento relevante para o desenvolvimento do ensino das línguas não tem absolutamente ajudado na superação dos problemas que os cursos de Letras acumularam nesta área.

Conforme o autor, os cursos de Letras no Brasil estão protegidos contra mudanças, e quebras de paradigmas portanto, o papel do inglês na universidade é expandir o ensino do idioma inglês e o conhecimento á todas as pessoas interessadas em obter o inglês como segunda língua, sendo uma língua universal deverá contribuir para o crescimento e desenvolvimento intelectual do aluno ou do profissional que estuda o idioma interessado em aprender o inglês fluente. Em seu livro: Pedagogia do Oprimido, (1987), Paulo Freire nos mostra que a educação deve ser libertadora e não opressora, cabe á universidade do Brasil se encarregar de unir a sociedade e os seus profissionais em benefício não apenas da formação do “cidadão” mas também do desenvolvimento deste País.
A Revista Veja numa reportagem intitulada: O Herói da Usp; Afirma que a Usp é a “melhor Universidade” do País, mas que seus estudantes estão fazendo reivindicações estudantis pouco acadêmicas (Veja 6 de Junho de 2007 . Pág.:76), entretanto isto não é verdade, o que ocorre é que os estudantes estão buscando meios de solucionar o problema da universidade, e se isto acontece na universidade que é considerada a melhor universidade do País, tem-se a percepção nítida de que o ensino superior no Brasil é carente. Fazendo um paralelo com lingüística e o aprendizado de idiomas a competência comunicativa10 não está sendo desenvolvida como deveria ser no ensino-aprendizagem tanto na teoria quanto na prática educacional. Portanto o papel da língua inglesa na formação do universitário e do profissional é valorizar primeiro a identidade cultural do país em aquisição da linguagem e tornar-se a segunda língua mais falada em todo o país, e assim beneficiar todas as partes envolvidas.

O Inglês no Brasil e a Educação

Conceituar o estudo da língua inglesa no Brasil não é simples é complexo e cheio de resistências. Será definido agora a Linha do Tempo (Helb) apresentada por estudos e pesquisas da Unb:
1500 - Chegada dos Portugueses ao Brasil e o Ensino Informal de Português como Língua Estrangeira
1549 - Início da Educação Formal no Brasil Durante o Período Jesuítico
1554 - Fundação de Escolas Jesuítas em São Paulo de Piratininga
1568 - Influências de Línguas Africanas no Português Falado
1576 - Plano de Estudos da Companhia de Jesus e os Cursos de Letras
1639 - Publicações de Gramáticas e Dicionários
1750 - Início de Período Pombalino e a Expulsão dos Jesuítas
1759 - O Alvará de 28 de Julho
1808 - Chegada da Família Real no Brasil
1837 - Colégio Pedro II : Situava-se na Corte e oferecia Latim, Grego e Francês. Mas só em 1930 é que estabeleceu o ensino de línguas modernas e clássicas.
1857 - Fundação da 1ª escola para surdos
1881 - Proibição do uso da Língua de Sinais no Brasil
1889 - A Proclamação da República (As línguas passam a ser opcionais e não mais obrigatórias)
1896 - Avaliação do professor brasileiro A.J. de Moura sobre o oralismo
1930 - Ministério da Educação e Saúde Pública
1931 - O movimento diretista de ensino de línguas no Brasil
1942 - Reforma Capanema
1951 - 1º curso Normal para professores de Libras
1952 - Fundação do Jardim de Infância para crianças surdas
1953 - Criação do curso de Artes Plásticas para Surdos
1957 - INES passa-se a chamar Instituto Nacional de Educação de Surdos
1961 - LDB de 1961
1970 - Fundação da Associação de professores unversitários de Inglês (Abrapui)
- Primeiro Programa de Pós-graduação (stricto sensu) em Língüística Aplicada ao Ensino de Línguas
1971 - Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei 5692/71
1976 - Resolução 58/76 – resgate parcial do Ensino de Língua Estrangeira Moderna (LEM) na escola de 2º grau
1977 - 1ª defesa na Europa de dissertação com foco na abordagem comunicativa para o Ensino de LE no Brasil
1978 - 1º evento com foco no Ensino Comunicativo de línguas no Brasil
- Emenda Constitucional N° 12 que garante educação especial
- Limiar do ensino comunicativo de línguas no Brasil
1981 - Publicações em LA
1985 - Fundação da APLIESP
1986 - Mestrado em Lingüística Aplicada - Divulgação dos estudos da Língua Americana de Sinais
1987 - Fundação da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS)
1990 - Fundação da ALAB – Associação de Lingüística Aplicada do Brasil
1992 - Fundação da SIPLE – Sociedade Internacional de Português Língua Estrangeira
1996 - Publicação da Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394
1996 - I ENPLE
1998 - Publicação dos PCNs 5ª a 8ª séries – Parâmetros Curriculares Nacionais
1999 - Congresso Latino Americano de Educação Bilíngüe para Surdos
2001 - Treinamento inédito de professores surdos
2002 - Oficialização da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
2003 - I ELARCO - Encontro de Lingüística Aplicada da Região Centro-Oeste
2005 - Oficialização do ensino de língua espanhola nas escolas públicas brasileiras. O atual presidente: Luis Inácio Lula da Silva transforma na Lei nº 11.161 o Projeto de Lei 3.987, de 2000, de autoria do Deputado Átila Lira (PSDB/PI), a qual torna obrigatória a presença da língua espanhola no currículo de nível secundário das escolas públicas brasileiras, sendo-lhes facultado aos seus alunos fazer ou não a matrícula. A implantação se dará de forma gradual desde o ano 2005 até 2010, tendo o Governo um prazo de exatamente cinco anos para fazê-lo.
- LIBRAS como disciplina curricular nos cursos de formação de professores
2006 - Seminário sobre LIBRAS como disciplina curricular
- Primeiro vestibular para Licenciatura em Letras - Libras

Em seu Livro, Stevens C. e Cunha, M. (2003 - pág 22, 23, 25) afirmam:

No começo dos anos 70 o mundo estava dominado pelo audiolinguismo, mas o ensino do inglês no Brasil ainda era limitado. Contudo o Ensino de inglês no Brasil faz parte do complexo sistema nacional de educação. E na realidade a “qualidade dos cursos”de Letras- português/inglês e do corpo discente varia muito entre as universidades brasileiras.

Em um comentário pessoal da autora deste trabalho, é de ficar admirado do fato dos cursos de letras não procurarem desenvolver o inglês como deveria ser em benefício do País.

A Chegada da Família Real no Brasil

De açodo com a linha do tempo da Unb na Internet: Com a chegada da Corte Real em 1808, foram necessárias transformações na infra-estrutura cultural para instalá-los no Rio de Janeiro, e devido ao fatos de os Países Europeus estarem estudando a línguas modernas (francês e inglês), estas foram acrescentadas ao currículo. Estas duas línguas já desfrutavam de muito prestígio na Europa depois da independência dos Estados Unidos (1776) e da revolução francesa (1789) O que justificou de uma certa forma o ensino de línguas no Brasil.
Dom Pedro II

O Imperador Dom Pedro II queria desenvolver o país, porque as terras eram vastas e vazias especialmente o interior. Então sabendo que os sulistas americanos que haviam perdido suas terras (ao final da guerra civil americana 1861 – 1865 entre nortistas e sulistas) eram ótimos agricultores resolveu trasê-Los para plantar algodão. E o problema da língua, resolveram ao criar o Colégio Internacional em Campinas e a Escola Americana em São Paulo, e inovaram misturando meninos e meninas na mesma sala de aula, para ensinar língua estrangeira.

O Decreto

O Decreto de 22 de junho de 1809, assinado pelo Príncipe e Regente D.João VI, recém chegado ao Brasil que mandava criar uma cadeira, de língua francesa e outra de inglesa foi concluído. Porém a Carta Régia de 1811 criava o lugar de intérprete de língua na Secretaria do Governo da Bahia. Contudo somente na década de 1930 é que houve um impulso do ensino de inglês no Brasil, devido ás tensões políticas no mundo que vieram a culminar na Segunda Guerra Mundial. Em 1931 é assinado o Decreto nº 20.8333 de 21 de dezembro, ficando estabelecido o ensino de línguas vivias estrangeiras (francês, inglês e alemão), no Colégio Pedro II de ensino secundário e deveria ter caráter eminentemente prático. Em 1935 surgiu o primeiro acordo de cooperação entre a Escola Paulista de Letras Inglesas e o Consulado Britânico dando origem á Sociedade Brasileira de Cultura Inglesa, precursora da atual cultura Inglesa. Em 1938 surgiu também em São Paulo o Instituto Universitário Brasil-Estados Unidos que tornou-se União Cultural Brasil-Estados Unidos . E só na década de 1960 é que ocorreu a proliferação dos cursos comerciais, atuando em rede de Franquias.

A Reforma Capanema

A Reforma Capanema em 1942, Liderada pelo então ministro Gustavo Capanema, no que diz respeito ao ensino de línguas, principalmente o Francês e o Inglês, afirmou que o inglês deveria servir não só para objetivos instrumentais, mas também de acordo com Chagas: “Um ensino pronunciadamente prático”, Unb Linha do tempo - Helb (2006). A escolha do francês e do inglês de acordo com o próprio ministro Capanema foi devido a importância destes dois idiomas na cultura universal e pelos vínculos de toda a sorte que eles nos prendem. E a Reforma Capanema foi tida como os anos dourados das línguas estrangeiras no Brasil, Leffa (1996), pois esta foi apesar das críticas foi a que mais deu importância ao ensino de línguas estrangeiras. E mesmo assim, também foi abolido o ensino de LE, no Brasil.

O Inglês no Ensino Médio

Sobre a eficácia do ensino de inglês nas escolas de 1º e 2º graus, não podemos encontrar alguém que fale fluentemente a língua inglesa, que tenha aprendido nestas escolas.Todas as pessoas que falam fluentemente o inglês aprenderam em escolas de idiomas (Escolar Particulares) e boa parte precisou sair do país e ir para países de língua inglesa para então dominarem o idioma anglo-saxão. Tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio, o inglês não tem aproveitamento real. E simplesmente foi passada a imagem de que o inglês é de fácil acesso. Portanto foi deixado na responsabilidade das escolas de inglês desenvolver um “mercado” de seu próprio interesse que não considera tanto a educação e o aprendizado, mas o lucro e o empresariado. Estas não são avaliadas pelo Mec. Contudo é comum as pessoas estudarem dois anos, fazem um investimento pagando o curso de inglês, mas percebem que o método não deu resultado. Esse “Novo Mercado” cresce muito rapidamente e tornou-se vulnerável ao comércio amador e improvisado. Entretanto como elas estão em todo o país e como são muitas, e têm bastante experiência no ensino de inglês, seria aconselhável que fizessem uma espécie de convênios para que auxiliassem no aprendizado do idioma inglês. Contudo somente no ano de 2005, conforme já citado é que foi incluído nas escolas públicas o Idioma Espanhol, mas não se procurou inserir o idioma inglês.
Em entrevista á revista Nova Escola de maio de 2007 (pág.22). O ministro da educação Fernando Haddad: responde á pergunta:

“ Porque podemos acreditar, agora, que a educação brasileira vai melhorar? Porque até hoje todas as metas estabelecidas pelos governos anteriores eram quantitativa. Não era possível falar em qualidade porque não havia medida que permitisse acompanhar e comparar resultados. O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira) vai nos permitir fazer uma radiografia precisa de onde é preciso melhorar, município por município, escola por escola.”
Esta entrevista nos mostra a necessidade porém mostra também a preocupação da autoridade do governo em cuidar da educação deste país contudo o ensino de inglês ainda deixa a desejar. Citando também como um referencial teórico para a reforma no segundo grau a autora: Magali Sadi Duarte na Revista Solta a Voz (Ufg) Goiânia, (2004), afirma que na reforma educacional brasileira, deve-se buscar mudanças no ensino de inglês sobre o ensino médio. É notável o fato do ensino de inglês no ensino médio nunca ter sido alterado.

Relacionando o Curso de Administração de Empresas e o Ensino de Línguas

As teorias da Administração do século XX e fatos ocorridos usando-as de forma errônea; Seja pública ou privada podem levar de modo equívoco á uma comparação com o neoliberalismo, um exemplo real é o Consenso de Washington (assinado pelo Brasil), onde as privatizações ocorriam em diversos países emergentes (América Latina ) enfraquecendo o Estado e possibilitando a competição global. Com isto foram aplicadas medidas (neoliberais que buscavam a desrregulação do mercado financeiro e de trabalho, privatizações, etc), que também foram aplicadas no governo de Margaeth Thatcher.
É perceptível também uma coexistência, uma simultaneidade entre os setores público e privado, um bom exemplo é no caso do campo educacional do Brasil, de acordo com Jannuzzi (1996 a), a convivência ambígua entre estes dois setores chega a se caracterizar por uma “parcial simbiose”, permitindo que o setor privado exerça influência na determinação das políticas públicas. Um outro exemplo é o caso das escolas particulares de inglês que como já foi dito não são fiscalizadas pelo Mec.
Neste trabalho não se defende o neoliberalismo portanto, é valido ressaltar que em nenhum momento deve-se relacionar o curso de administração de empresas ás intenções neoliberais, sabe-se bem o que é o neoliberalismo, não é preciso nem sequer ser conhecedor do assunto para compreender que tanto a administração de empresas, a gestão pública ou a administração geral, em nada se relacionam com o neoliberalismo. A história da Administração conforme Chiavenato (2001): Tal como a encontramos hoje é o resultado histórico, e intergrado da contribuição cumulativa de numerosos precursores, alguns filósofos, outros físicos, economistas, estadistas, e outros até mesmo empresários que, no decorrer dos tempos, foram cada qual no seu campo de atividades, desenvolvendo e divulgando as sua obras e teorias. A teoria da estrutura hierárquica não é nova: Platão, Aristóteles, Hamurabi, etc, já tratavam dela. A bíblia conta os conselhos de Jetro, sogro de Moisés e sacerdote de Mídiã. Moisés seguiu os conselhos de seu sogro (Conselhos relacionados á administração), (Pág.:23,24). Para Chiavenato o modelo hierárquico das organizações (particulares ou não), está intrínseco ás situações da rotina da vida ligando-a á de administração como um todo.
Sendo assim ao relacionar o curso de administração de empresas com o ensino de inglês devemos separar o que for prejudicial ao ensino de inglês. Tem-se um exemplo de solicitação do ensino de inglês no curso de administração de empresas é o autor Vidigal, A. (2005),ele diz:

Por mais que nossos atuais governantes sejam contra essa língua, sem falar o inglês não há futuro. Não estou propondo que as faculdades de Administração ofereçam aulas de inglês não é o papel delas, mas deveriam ser mais exigentes com essa matéria no vestibular e deveriam sistematicamente exigir leitura em inglês.

Neste trabalho não se está sugerindo a inclusão do ensino do inglês fluente no curso de Administração de empresas, e sim em toda a grade curricular dos cursos universitários do Brasil, entretanto é válido ressaltar a necessidade deste também nos cursos de Administração de Empresas. Contudo no mundo dos negócios e da formação profissional o inglês fluente é de extrema importância. Sendo que este é pré-requisito e inerente aos cursos de administração.

Porque Estudar Inglês

Quando se fala em ensino de idiomas é importante salientar a questão das teorias de lingüística, que é a ciência da linguagem, e ainda a metodologia de ensino-aprendizagem utilizados, e no caso do inglês também é preciso explicar as diferenças culturais, tanto da língua nativa, quanto do país de origem do idioma inglês; Pois a habilidade sobre uma língua depende de prática no convívio e no contato pessoal com quem fala esta com naturalidade e desenvoltura. O ensino de inglês não é um processo que pode ser ensinado em neutralidade, porque envolve relações de poder e ideologia (BYRAM, GRIBKOVA e ESTARKEY 2002),e que correspondem também a outras culturas. Ou seja línguas é poder. Estudar inglês desenvolve também a consciência crítica.
Estudar o inglês tornou-se um fenômeno mundial. O interesse de vários Países em promover o ensino desse idioma é uma forma de se ter acesso à ciência e à tecnologia ocidental, ao comércio e turismo internacional e à ajuda militar e econômica. O ensino de inglês como Língua Estrangeira traz implicações sociais e políticas. Há uma crescente demanda para a aprendizagem do inglês no mundo inteiro. Contudo o fato do inglês ter se tornado uma língua sem fronteiras reforça para um País como o Brasil, que este idioma não é a LÍNGUA DO PODER (PAIVA, V. – 1996), e não deve intervir na própria cultura e sim tornar-se a segunda língua valorizando sua língua nativa e identidade cultural. Contudo não há necessidade de difamar o idioma inglês.
Respondendo ao porque estudar inglês, é perceptível que aqueles que sabem o inglês têm mais oportunidades, pois aprender outro idioma vai além da habilidade lingüística (CHOMSKY – 1959) e capacidade comunicativa, vive-se numa época em que a habilidade de se falar o inglês torna-se uma qualificação tanto cultural como profissional básica, indispensável. Entretanto é necessário também remover o preconceito lingüístico que é muito encontrado também na literatura.

Questionamento à Grade Curricular Universitária

Este país como um País Jovem; ainda, conserva hábitos culturais que tendem à valorização excessiva de tudo o que se cria nos Estados unidos e na Europa. E uma forte desvalorização do que se faz aqui. Essa atitude reflete uma identificação e um deslumbramento com os valores e bens culturais do Primeiro Mundo. Conforme o autor: Moreira, A. em seu livro: Currículos e programas no Brasil (pág.:13):
“ A influência Americana no campo do currículo brasileiro é enfatizada em diversos estudos (cf., Por exemplo Cardoso, Santana, Barros e Moreira, 1984; 1985;Garcia , 1985; Saul, 1986,1988; Silva 1988). A disciplina Currículos e Programas, em seu início, é vista mesmo como Cópia do Tecnicismo Americano (Domingues, 1985, 1986)”. Tende-se a considerar, em síntese, que as teorias e práticas curriculares surgem em nosso país como resultado de uma transcendência dos Estados Unidos.

Apenas implantou uma cópia. Questiona-se neste artigo a grade curricular da universidade brasileira, que desde sua origem não se preocupou com a necessidade do Brasil, e que atualmente permanece quase na mesma situação sem mudanças reais e úteis, tanto para o aluno universitário quanto para o professor e até para a própria Universidade.

Do Ponto de Vista Didático

Do ponto de vista didático o inglês pode auxiliar os professores em suas pesquisas. Neste curso de docência universitária da UEG não foi inserida a disciplina estrutura e prática de ensino ou didática, sabe-se que existem cursos como Biologia que são bacharelado e Licenciatura (Ucg de Goiânia- GO), Entretanto a grande maioria dos cursos universitários são somente bacharelado, o que é até natural, cabe então a uma Pós-graduação fornecer estas disciplinas. A formação de professores tem um grande aliado que é o idioma inglês e pode auxiliá-lo em suas pesquisa.

A Realidade Universitária do Brasil

Em seu Livro: A Universidade Necessária, (1ª Ed.: 1969; págs.:8,9,13,15...),Darcy Ribeiro demonstra a urgência de mudanças na universidade do Brasil e isto no ano de 1969; E até o momento pouco se realizou de mudanças realmente efetivas na Universidade:

Estes debates e os levantes que eles suscitam pareciam até há pouco, peculiaridades latino-americanas. Hoje dificilmente poderiam ser tidos como tal, em face da rebeldia dos estudantes franceses, norte-americanos, italianos, alemães, poloneses, thecos e espanhóis. Que também impõem em causa a universidade e a sociedade e também reivindicam o Co-governo, a reforma universitária, e a revolução social. Não se trata obviamente de um paralelismo ocasional, mas de formas comuns de manifestação de um mesmo descontentamento essencial. A rebeldia da juventude das nações subdesenvolvidas é uma forma de expressão da sua inconformidade com o atraso de suas sociedades. E se assenta na consciência generalizada de que a penúria de seus povos não é natural nem necessária, mas decorre de fatores sociais removíveis e só persiste porque é lucrativa para as camadas dominantes de suas próprias sociedades. E decorre de sua tomada de consciência das limitações impostas ao desenvolvimento humano pela estrutura classista, repressiva e embrutecedora do sistema ordenador de suas sociedades; E pela bipartição do mundo em povos ricos e povos pobres. Em que são os pobres que sustentam a opulência dos ricos, mas que a uns e a outros condenam a formas medíocres de sociabilidade assentadas na exploração e na e na opressão. Trata-se nos dois casos de posturas essencialmente políticas e radicais que não se propõem apenas superar alguns arcaísmos da universidade e do regime, mas se lançam contra a estrutura de poder a que ambos servem, com a deliberação de transformá-la revolucionariamente.

A primeira edição deste livro foi feita em 1969, isto significa que desde então a reforma universitária está sendo solicitada, mas há mais de trinta anos, em que a universidade permanece inerte á sua condição de existência transformadora. E permanece sem buscar o desenvolvimento de idiomas em sua estrutura acadêmica, pois nem os cursos de letras foram desenvolvidos neste aspécto.

Necessária Universidade

A necessária universidade que queremos ainda não é fato; A universidade questionada em nosso país nos leva ao confronto com sua classe dominante que historicamente se mantém intacta e poderosa. Com o passar dos anos só mudaram os nomes dos projetos, dos debates, etc.; Contudo ainda enfatizando o estudo de Darcy Ribeiro (1969):

Ao invés de realizar a tradicional modernização reflexa (conseqüência da ciência, tecnologia e informatização),.porque não realizar a mudança verdadeira como um crescimento autônomo que seria o mais concreto e correto, e apropriado á experiência local.(pág.152) ... Na elaboração de um novo plano de universidade temos que considerar também muitas contingências. Entre elas o fato de que as universidades são subestruturas encravadas dentro de sistemas sociais globais e trazem, como tais, não em si mesmas as condições de transformação da sociedade total, tendendo antes a refletir as mudanças que a sociedade já experimentou, que a imprimir-lhe alterações. (pág.: 217) Por exemplo ninguém põe em dúvida que a universidade foi em sua origem, e continua sendo até hoje, em qualquer rincão do mundo, a instituição destinada a formar a classe dirigente, já seja porque a ela se enviam, com obrigatoriedade, os filhos das classes dominantes, já seja porque funciona como sistema de seleção de indivíduos de outras classes destinados a preencher os quadros de direção em vários níveis. É evidente que uma Superestrutura social e uma Instituição cume com tal objetivo.

Concluindo é perceptível que a universidade tornou-se uma instituição fechada. De acordo com Ronaldo Mota, professor da Universidade federal de Santa Maria, e secretário executivo do Conselho Nacional de Educação a distância (2005), afirma que a reforma universitária , tem como missão consolidar uma nação soberana, democrática e inclusiva. Sendo assim , fica óbvio mais uma vez a união da universidade com a sociedade, que deve contribuir para o desenvolvimento não apenas da formação profissional e educacional, mas também com a nação brasileira.

O Status Quo

Intencionalmente ainda sobre as indagações de Darcy Ribeiro (pág.:15 - 1969) pergunta-se:

“ Podem as nações subdesenvolvidas ter universidades desenvolvidas? Numa resposta preliminar e limitada a estas indagações, desejamos assinalar que nossas universidades são, provavelmente muito mais eficazes como órgãos de preservação do Status Quo do que seria necessário”.

A universidade brasileira deve valorizar suas tradições, porém sendo uma instituição moderna e ousada. O Inglês conforme solicitado neste projeto, torna-se uma tentativa de mudança efetiva, entretanto existe ainda a possibilidade de vir a ser, se mais um projeto esquecido e engavetado “por todos”, contudo é preferível acreditar na real possibilidade deste acontecimento, capacitando assim todo aluno universitário brasileiro a dominar fluentemente o inglês.

A Reforma Universitária não se Interessou pelo Inglês

Ao analisar o conteúdo da atual reforma universitária foi averiguado que esta não se preocupou com o ensino de inglês na universidade do Brasil. É notável a preocupação do atual governo deste país com a educação universitária conforme reportagem do jornal Folha de S.Paulo – 06/02/05, onde o então Ministro da Educação: Tarso Genro do governo Lula afirma que este governo tem sido uma das mais legítimas expressões dos compromissos firmados com a população e por ela eleitos, em especial acerca do papel estratégico da educação. Ele afirma que na área da educação superior, a reforma proposta deverá marcar positivamente o futuro das instituições tanto públicas como privadas.” Porém a Reforma Universitária está acontecendo muito lentamente. É importante citar:

Sonhada, prometida, esquecida e tantas vezes adiada, a velha reforma universitária brasileira, que nos anos 60 enchia as praças de gritos e cartazes e embalava os discursos de jovens agitadores como José Serra ou José Dirceu, acaba de ser anunciada pelo governo – e em torno dela já se montou uma praça de guerra.
Esta é outra confirmação para a universidade, (Fonte: O Estado de São Paulo – 24/01/2005), entretanto não há nenhum item desta reforma que se preocupe com a implementação do inglês na universidade brasileira. É perceptível que as autoridades demonstrem preocupação, mas a atitude de realizar as mudanças necessárias não acontece.

A Pesquisa de Campo

Em virtude da Universidade ter sua autonomia, foi procurada a Assembléia Legislativa do Estado de Goiás, na pessoa do Senhor Hélio: Assessor do Deputado Estadual: Helder Valim (Líder do Governo ), no auxílio da criação de uma lei que Leve a Universidade a inserir o Inglês como currículo obrigatório em todo o País, conforme cópia do documento em anexo foi solicitado a criação de um Requerimento, adotando uma política de incentivos fiscais para o Excelentíssimo Senhor Governador: Alcides Rodrigues Filho, objetivando a inclusão da disciplina inglês, em universidades e faculdades instaladas em Goiás; E outro requerimento direcionado à Ueg, sugerindo ao mesmo a inclusão da disciplina inglês.
Ao passo que a intenção desta pesquisa não é de inserir o inglês como disciplina curricular obrigatória somente no Estado de Goiás, mas em todo o Brasil, foi então procurado o Senhor Deputado Federal: Sandro Mabel que ficou de dar uma resposta enquanto auxílio a esta pesquisa.

Os Questionários e sua Avaliação

Foram confeccionados trezentos questionários, sendo de três tipos diferentes: O primeiro: A universidade no Brasil, o segundo: A importância do inglês e o terceiro: O inglês na universidade. Cada um contendo cinco perguntas., sendo que somente seis deles foram respondidos.
Ao procurar a instituição em que me formei Faculdades Objetivo (Soes), a coordenação do curso de Administração de Empresas me informou que não seria permitido aplicar os questionários naquela instituição. Então foi procurada a Ucg na respectiva coordenação, fui mal recebida, por uma pessoa com problema de dicção, que me encaminhou para a senhora Luciene que após muitas tentativas me encaminhou ao Senhor Irineu para que este me autorizasse realizar a pesquisa em sala de aula conforme solicitado entretanto após falar com ele, fui direcionada à Senhora Silvana que tentando me dissuadir o tempo todo após muitas dificuldades levou-me á sala de estagio da UCG – Administração, para que os questionários fossem respondidos, haviam pouquíssimos alunos e fui forçada a sair logo do local.

Comparando os Questionários

●O primeiro questionário A universidade no Brasil:
- Na primeira pergunta: Você acredita que a universidade no Brasil está realmente formando profissionais ou não? Três pessoas responderam que sim, mas questionaram a qualidade das universidades, dois responderam apenas sim, e um disse não , respondendo somente sim e não sem nenhuma argumentação.
- Na Segunda pergunta: Como você vê a Universidade Hoje?
Um não respondeu, os outros cinco responderam demonstrando uma certa indignação com o papel da universidade.
- Na terceira pergunta: O que a Universidade poderia fazer para melhorar o ensino superior?
Um não respondeu, um disse : Não sei , sem argumentar, três pediram: Investir mais nos professores e sua capacitação , e um disse: Ter maior número de disciplinas com aplicação prática.
Na quarta pergunta: Qual a importância de ter um curso superior?
Um disse: Conhecimento, somente. Os outros cinco deram respostas bastante mercadológicas e pouco educacionais, entretanto entraram em concordância como preparação e exigência para o mercado de trabalho.
- Na quinta pergunta: Na sua opinião, qual o papel da universidade para o aluno?
Um respondeu somente: Ensino, um respondeu: Vender conhecimento, Dois responderam: Repassar conhecimento e um: Formação profissional.
●O segundo questionário: A importância do inglês
- Na primeira pergunta: Você já estudou inglês antes do ensino superior?
Todos os seis responderam única e exclusivamente a palavra sim.
- Na segunda pergunta: Na sua opinião qual a necessidade de fazer o inglês? Dois responderam: Conhecimento. Um disse: Empregabilidade. Três responderam: Oportunidades de mercado
- Na terceira pergunta Você concorda que o inglês pode lhe trazer benefícios? : Todos os seis novamente responderam apenas: sim
- Na quarta pergunta Você se dispõe a aprender o Inglês: Um disse: Não e os outros cinco responderam: Sim.
- Na quinta pergunta Você tem acesso ao inglês?
Um disse somente: Mais ou menos. Um disse: Não. Os outros quatro: somente sim.
●O terceiro questionário: O Inglês na universidade
- Na primeira pergunta: Você já estudou inglês antes do ensino superior?
Apenas um disse que: Não e os outros cinco responderam: Sim
- Na segunda pergunta: A universidade oferece curso de inglês paralelos ao seu curso de graduação? Qual?
A resposta de um foi: não tenho conhecimento. Um disse: Não. Quatro responderam: Sim o Clv, que é o Centro de Línguas.
- Na terceira pergunta: Para seu futuro profissional qual importância, terá o uso frente ao inglês? - Apenas dois responderam: Globalização. Dois mercado de trabalho. Um disse apenas: Muita importância. E um: Para uso em comércio exterior.
- Na quarta pergunta: Você lê ou escreve em inglês fluentemente?
Todos os seis responderam: Não
- Na quinta pergunta: Você acha que o inglês deveria ser incluído no currículo do seu curso? Em quantos períodos ou Créditos? Somente um disse: Não. Quatro responderam: sim, e deve ser inserido durante todo o curso. Um disse: Opcional, e deve ser inserido em pelo menos metade do curso.

Síntese do primeiro questionário

Todos demonstraram insatisfação com a universidade, deram respostas bastante mercadológicas e até voltadas para o Neoliberalismo. Sem identificar-se com a verdadeira intenção da educação, porém respostas mais voltadas para si próprio.

Síntese do segundo questionário

A maioria das respostas foi Sim, dentre os quais, todos entram em concordância sobre a importância do inglês na universidade ser de grande necessidade, contudo se limitaram á respostas curtas, também sem argumentações.

Síntese do terceiro questionário

Também deram respostas curtas como Sim e não em todo o questionário sem justificativa e argumentos, abrindo suas respostas somente na terceira pergunta; Dentre os quais todos concordaram em Retorno para o mercado de trabalho e incluíram de forma homogênea a globalização e suas interferências.



Conclusão específica dos questionários

A maioria das respostas foi de indignação com a universidade, não ocorreu nenhum elogio ou demonstração de contentamento com a universidade em nenhuma das perguntas. E no primeiro questionário as respostas se identificavam mais como um desabafo frio e sem satisfação. Sobre a importância do inglês na Universidade, todos concordam com a necessidade emergencial do ensino de inglês, e também sugeriram que deve ser opcional para o aluno fazer inglês ou não. Contudo que seja durante todo o curso universitário.

A visão do professor de inglês

Entrevista com professora de inglês

Foi realizada também uma entrevista de três perguntas com uma professora de inglês: Professora de Letras da UFG - Goiânia, que leciona inglês Há dez anos.
- Na primeira pergunta: Qual é o papel do ensino de inglês na formação profissional, na atualidade? A resposta foi: É fundamental que todos tenham ao menos o inglês básico.
- Na segunda pergunta: Você acha que os cursos superiores trabalham suficientemente o ensino de inglês? No caso de letras sim, o ensino de inglês é muito bom, nos outros cursos deixa a desejar.
- Na terceira pergunta: Como você acha que o inglês deve ser inserido na formação do profissional?
O Inglês Instrumental sim, para todos os cursos. Em outro caso podemos citar o curso de computação que tem inglês somente no primeiro semestre, mas deveria ser nos dois primeiros semestres do curso universitário

Síntese da entrevista com professor de inglês

A professora entrevistada não deu abertura para suas respostas, demonstrando frieza e desinteresse com o assunto em questão. Sobre o inglês na universidade disse apenas que concorda com o inglês instrumental.

Conclusão

Ao solicitar a implementação do Idioma Inglês na universidade do Brasil, percebeu-se que este artigo demonstrou a necessidade em que o universitário brasileiro possui em aprender o idioma inglês que é a língua mais falada em todo o mundo. Não se deve adquirir a cultura de seu país de origem mas valorizar a identidade cultural do próprio país, utilizando o idioma Inglês como crescimento pessoal e também como contribuição para o verdadeiro desenvolvimento da sociedade brasileira enquanto “nação” e cidadãos, contudo sem o preconceito linguístico tão amplamente divulgado, porém ocultado nas entrelinhas.
Foi estudada a História da língua inglesa em sua origem. No Brasil sua trajetória demonstra que a educação brasileira não investe no aprendizado de língua estrangeira e prefere manter as tradições que a recusam, um bom exemplo foi a inserção do idioma espanhol nas escolas públicas e está sendo implantada gradualmente, a qual desde a Reforma Capanema já era solicitada e que só agora foi concluída pelo atual governo. Outro exemplo é a Reforma Universitária que está em curso há mais de trinta anos e não se preocupou com o inglês na universidade. Entretanto como já solicitava a Reforma Capanema, o inglês não deve ser somente o instrumental, deve ser o inglês fluente e de uso freqüente, e afirma também que deve ser “pronunciadamente prático”. Contudo não foi desenvolvido.
Demonstrando a diferença do inglês fluente, para o inglês que não é fluente o conceito de Language Acquisition e Language Learning, que são a assimilação natural e o estudo formal em paralelo, definem que o inglês fluente deve além de ser aprendido, ser adquirido, para que se possa então dominar o idioma. E deve haver um equilíbrio na adaptação destes a para a prática pedagógica, conforme a necessidade dos alunos.
Ser bilíngüe envolve a “pluralidade” da língua nativa e da língua em aquisição, inclusiva não apenas á questão cultural, mas também comportamentos atitudes e valores. Concluindo o inglês não somente como um aprendizado de língua estrangeira, mas como segunda língua envolve mais que habilidade lingüística, envolve aspectos sociais, culturais, políticos, e também quebra de paradigmas, envolve uma educação que liberta para novos conhecimentos. Sendo assim o bilingüismo passa a ser uma hipótese verídica para o Brasil.
O inglês pode ser inserido combinando com outras disciplinas do curso universitário, sem que o aprendizado seja prejudicado, as definições de Vigotsky, Piaget, Chomsky, José Carlos de Almeida P. Filho, relatam que há uma naturalidade em combinar o inglês com outras disciplinas com um bom aproveitamento do ensino-aprendizagem do idioma.
Como a universidade tem sua autonomia, a solução para o problema da falta de preparação da universidade do Brasil para se aprender outro idioma preferencialmente o inglês, que é a língua universal, a solução foi criar uma “Lei” que possa incentivar a inserção do inglês fluente em seu currículo; Porém ainda é apenas uma abordagem teórica, pois depende da questão política. E na pesquisa de campo os questionários respondidos solicitaram que o inglês para o aluno deve se Opcional.
Pode-se utilizar vários termos técnicos como: Habilidades lingüísticas, capacidade comunicativa, competência comunicativa, aquisição da linguagem, sociolingüística; Para facilitar o aprendizado de idiomas nas práticas pedagógicas, e afirmar que línguas é poder. Entretanto caracterizar determinados países e suas respectivas culturas, atribuindo a cada povo esteriótipos que não são absolutos, como por exemplo a veiculação de idéias rotuladoras carregadas do que é o oposto à sua Nação, não contribui para nenhuma das partes. Todos os povos e países têm sua própria história, e não são superiores e nem inferiores, portanto crenças e valores podem ser modificados em um proceder cultural e histórico. E quanto ás suas culturas são apenas diferentes. Concluindo a aquisição do idioma inglês, que é uma língua universal, atribui de forma intrínseca e natural, não apenas a conscientização que revela e liberta aquele que domina o idioma, mas através do ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras, está aberto o caminho para a inclusão, á muitas oportunidades, tanto individual quanto social, pois o inglês é a língua mais falada no mundo todo.








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PINKER, Steven. Departamento of Brain and Cogntivie Sciences do Massachussetts Institute of Technology. http://www.mit.edu/~pinker/

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SPADA, N. & Fröhlich, M. The Communicative Orientation of Language Teaching Observation Scheme (COLT) The Centre for English Language Teaching and Research (INCELTR). Macquarie University, Sydney, Austrália. 1995

STEVENS, C. M.T. & CUNHA, M. J. C. Caminhos e Colheita: Ensino e Pesquisa na Área de Inglês no Brasil. Brasília. Ed.: UNB. 2003

Shutz, Ricardo. “Como escolher um programa de Inglês “English Made in Brazil – http://www.sk.com.br/ sk-como.html. Online. 26 de outubro de 2006

TORRES, N. Gramática Prática da Língua Inglesa: O Inglês Descomplicado. São Paulo. Ed.: Saraiva. 1999

VIANA, N. Educação, linguagem e preconceito lingüístico. Plurais. Vol. 01 N. 01 Jul/Dez 2004.

VIGOTSKY, Lev S. A formação Social da Mente. São Paulo. Martins Fontes. 1984
__________ Pensamento e Linguagem. São Paulo. Martins Fontes. 1989

WIDDOWSON, H. G. O Ensino de línguas para a comunicação – Tradução de José Carlos P. de Almeida Filho. Sp. Ed.: Pontes. 1991



Bibliografia Complementar

CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. São Paulo. Ed.: Campos. 2001

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Santiago – Chile. Ed.: Paz e Terra. 1987

GROSSI, P. Gabriel & GENTILE, Paola. Entrevista: Fernando Haddad. Revista Nova Escola. Pág.:22. Maio de 2007.

JANNUZZI, G.M. A Política Energética e o Meio Ambiente: Instrumentos de Mercado e Regulação, Chap. In: Economia do Meio Ambiente: Teoria, Políticas e a Gestão de Espaços Regionais. A. R. Romeiro, B.P. Revdon e M.L.A. Leonardi (org.). Campinas, São Paulo. Ed.: Unicamp – Instituto de Economia.

LÉVESQUE, B. Contribuição da nova sociologia econômica para repensar a economia no sentido do desenvolvimento sustentável. Rae Revista de administração de empresas. Sp.: Fgv. Pág.: 49-60. Volume: 47- nº2 abril/junho 2007

MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Rio de Janeiro. Ed.: Ediouro. 1998

RIBEIRO, Darcy. A Universidade Necessária. Rio de Janeiro. Ed.: Paz e Terra. 1969

SADER, Emir & GENTILE, Pablo. Vários Autores. Pós-Neoliberalismo – As Políticas Sociais e o Estado Democrático. Rio de Janeiro. Ed.: Paz e Terra. 1998

TAQUARI, C. & RODRIGUES, L. Entrevista: Ministro da educação: Tarso Genro. Revista Ensino Superior. Sp.: Abril. 2004

TODESCHINI, M. ‘ Revista Veja. Sp.: Abril. Pág.: 76. 6 de junho de 2007

VIDIGAL, A. C. O Ensino de Administração de Empresas no Brasil, Algumas Lacunas. www.opiniãoenoticia.com.br 27 de Setembro de 2005.
MODELOS DOS QUESTIONÁRIOS APLICADOS


Universidade Estadual de Goiás
Pós-Graduação em Docência Universitária
Pesquisa: O Inglês e a formação do universitário
Primeiro questionário: A universidade no Brasil


Nome: ( Opcional ):
Instituição:
Período / Curso:

1º ) Você acredita que a universidade no Brasil está realmente formando profissionais ou não?

2º ) Como você vê a Universidade Hoje?

3º ) O que a Universidade poderia fazer para melhorar o ensino superior?

4º ) Qual a importância de ter um curso superior?

5º ) Na sua opinião, qual o papel da universidade para o aluno?





Universidade Estadual de Goiás
Pós-Graduação em Docência Universitária
Pesquisa: O Inglês e a formação do universitário
Segundo Questionário: A importância do Inglês


Nome: ( Opcional ):
Instituição:
Período / Curso:

1º ) Você se interessa por fazer inglês Fluente?

2º ) Na sua opinião qual a necessidade de fazer o inglês ?

3º ) Você concorda que o inglês pode lhe trazer benefícios?

4º ) Você se dispõe a aprender o Inglês ?

5º ) Você tem acesso ao Inglês?










Universidade Estadual de Goiás
Pós-Graduação em Docência Universitária
Pesquisa: O Inglês e a formação do universitário
Terceiro Questionário: O Inglês na universidade


Nome: ( Opcional ):
Instituição:
Período / Curso:

1º ) Você já estudou inglês antes do ensino superior?

2º ) A Universidade oferece curso de inglês paralelos ao seu curso de graduação? Qual?

3º ) Para seu futuro profissional, qual importância terá o uso frente ao Inglês?

4º ) Você Lê ou escreve em inglês fluentemente?

5º ) Você acha que o inglês deveria se incluído no currículo do seu curso? Em quantos Período ou Créditos / Anos?







Entrevista com professor de inglês

Identificação:
Nome: ( Opcional )
Formação:
Tempo de trabalho como professor de inglês

1)Qual é o papel do ensino de inglês na formação profissional , na atualidade?

2)Você acha que os cursos superiores trabalham suficientemente o ensino de inglês?

3)Como você acha que o inglês deve ser inserido na formação do profissional?

TrabalhodaautoradoBlog

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