sexta-feira, 11 de julho de 2008

YERUSHALAIM

Jerusalém

Estado de Israel

Jerusalém, capital e maior cidade de Israel, situada entre o mar Mediterrâneo e o mar Morto, a aproximadamente 93 km à leste de Tel Aviv-Jaffa. Jerusalém é uma cidade santa para três grandes religiões monoteístas do mundo: judaísmo, cristianismo e islamismo.

Lugar sagrado para os cristãos, por ser o cenário da Última Ceia, da crucificação e ressurreição de Jesus Cristo; para os judeus é um símbolo de sua terra natal, lugar onde se encontra o Templo de Jerusalém, e para os muçulmanos é sagrada por ser o local de onde o profeta Maomé ascendeu ao céu.

Na Jerusalém atual há duas partes claramente diferenciadas: a cidade antiga e a nova. Entre os monumentos mais notáveis da cidade antiga encontram-se a Basílica do Santo Sepulcro; o Muro Ocidental Judeu, também chamado Muro das Lamentações, que é o que sobrou de um grande templo construído por Herodes, o Grande; a Mesquita da Roca, construída no lugar em que se acredita que Maomé tenha subido ao céu, a colina de Al Aqsa e a Cidadela, uma estrutura do século XIV, construída no lugar onde se encontrava a Fortaleza de Herodes. Os lugares mais interessantes da cidade nova são: o Museu de Israel, a Universidade Hebraica de Jerusalém (1918) e os edifícios do Knesset (Parlamento) israelita, construídos em 1965.

O lugar onde se encontra Jerusalém é habitado desde o paleolítico. Os habitantes originais foram expulsos pelos cananeus, um povo que é mencionado no Antigo Testamento. Caiu sob o domínio egípcio no século XV a.C. Mais tarde, por volta de 1250 a.C. os hebreus iniciaram a conquista de Canaã. No entanto, as fortificações de Jerusalém impediram durante 200 anos que a cidade sucumbisse, até que finalmente foi ocupada por Davi, depois de ter sido ungido rei de Israel (2 Sam. 5,6-9; 1 Crôn. 11,4-7). Salomão concluiu o Templo onde foi guardada a Arca da Aliança e levou Jerusalém ao auge do seu esplendor, transformando-a na cidade sagrada do judaísmo.

A conquista romana ocorreu no ano 63 a.C. e o período de apogeu aconteceu durante o reinado de Herodes, o Grande. A rebelião dos judeus contra a autoridade romana fez com que o imperador Tito invadisse e arrasasse a cidade e o Templo, no ano 70 d.C., o que supostamente deu início à grande diáspora.

O imperador Adriano, em sua tentativa de romanização, proibiu a circuncisão, o que provocou rebeliões entre os anos 132 e 135, sufocadas com medidas drásticas: proibiu que os judeus vivessem na parte antiga e construiu uma cidade nova chama Aelia Capitolina.

Com Constantino I, o Grande o cristianismo converteu-se na religião do Império e os cristãos peregrinaram e colonizaram a cidade, na qual foram construídas muitas igrejas, entre elas a do Santo Sepulcro, também foi a época da redação do Talmude de Jerusalém.

Novamente a cidade foi conquistada pelos persas, sob o comando do rei Cosroes II, no ano 614 e depois, em 637 pelos muçulmanos, chefiados pelo califa Omar I. Foi quando construíram a Mesquita da Roca. Os turcos seldjúquidas chegaram no ano 1071 e proibiram a entrada na cidade dos peregrinos cristãos, fato que desencadeou as Cruzadas. Em 1099, os cruzados, dirigidos pelo nobre francês Godofredo de Bouillon, conquistaram a cidade, que passou a pertencer ao Reino Latino de Jerusalém até 1187, ano em que foi reconquistada pelos muçulmanos, sob o comando de Saladino I.

Desde o século XIII, Jerusalém continuou recebendo investidas de outros povos conquistadores ao mesmo tempo em que recebia muitos judeus europeus que fugiam de diferentes perseguições. O mandato britânico da Palestina durou vinte e seis anos (de 1922 a 1948), quando então foi proclamado o Estado de Israel. Novamente Jerusalém foi cenário de sangrentas lutas entre judeus e árabes, que não aceitavam o plano de divisão da Organização das Nações Unidas (ONU), segundo o qual, Jerusalém transformava-se em área internacionalizada, assegurando o livre acesso aos lugares santos das diferentes religiões. Isto foi resolvido com uma divisão na qual Israel ficava com a parte nova e a Jordânia com a parte antiga e seus arredores (Jerusalém Oriental). Em 1950, o Knesset decretou que Jerusalém seria a capital de Israel e, em 1980 consumou sua reunificação, embora não houvesse reconhecimento da comunidade internacional. Os acordos assinados em
1993, entre Arafat e Yitzhak Rabin, previam que Jerusalém oriental seria palestina. Mas, em 1996 assentamentos judeus nesta parte da cidade, desencadearam novos conflitos.


População (1992, incluída a cidade antiga): 556.500 habitantes

A Cidadela de Jerusalém se situa ao longo do muro da cidade antiga, perto da Porta de Jaffa, dando vista para dois vales. Ao longo dos anos, os muitos governantes de Jerusalém usaram a fortaleza para defender suas tropas de ataques internos e externos. Em muitos momentos da história, os exércitos romanos, judeus, muçulmanos e cristãos ocuparam a Cidadela. A fortaleza situa-se perto do local onde foi construído um palácio por Herodes, o Grande. Uma das torres erguidas por ele ainda está de pé e se encontra incorporada à Cidadela. Apesar de os historiadores e arqueólogos terem concluído que a fortaleza foi construída após a época do rei Davi, que morreu em 961 a.C., ela é freqüentemente chamada de Torre de Davi.

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Fonte: http://www.amisaday.hpg.ig.com.br/fatos/jerusalem.htm

Um comentário:

Diogo disse...

Nossa lua de mel seria em Jerusalém